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Mostrando postagens de dezembro, 2012

África do Sul: Safari em busca dos 'Big Five'

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Ir à África do Sul e não fazer safari é um desperdício. O país tem uma das maiores áreas de conservação da região, o Parque Nacional Kruger. O local é bem servido de aeroporto _ são três no total _ e hotéis. Uma das primeiras decisões que precisa tomar após ter decidido que fará um safari é se quer ficar na área pública do Kruger ou nas reservas particulares dentro do parque. São propriedades privadas pertencentes a hotéis.  A área pública é muito maior do que as particulares. Em princípio, isso pode parecer uma vantagem, mas, talvez não seja. Fazer safari é como procurar agulha no palheiro. Toda a brincadeira tem um único objetivo: encontrar os maiores animais da savana _ elefante, leão, rinoceronte, búfalo e leopardo _ , os Big Five. Quanto maior o espaço, mais terá que procurar.  Eu fiquei em uma reserva particular, a do Kapama Lodge.  Não sei se tive sorte mas vi animal até não aguentar mais, com exceção do leopardo, o mais difícil. Foram quatro safaris e nada do felino dar as

Zimbábue tem cataratas e safari na água

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Prepare-se para temperaturas acima dos 40º C na primavera. Nem mesmo os elefantes, com toda aquela pele grossa, se descuidam com o sol forte do Zimbábue e da vizinha Botsuana. O turismo nos dois países é exclusivamente selvagem. É 100% do dia em contato com a natureza.  A principal atração da cidade é a Victoria Falls, maior queda d'água do mundo, à frente das cataratas do Niágara, no Canadá, e do Iguaçu, no Brasil/Argentina. Ela fica dentro de um parque e a estrutura permite que se chegue muito perto das quedas. O período de maior abundância de água é entre abril e maio. Eu visitei a Victória, que ganhou esse nome por causa da rainha Victória, da Inglaterra, em novembro quando ela estava praticamente seca.  Ainda havia muita água, claro, mas não experimentei a sensação do banho que a catarata costuma dar nos turistas quando está em sua capacidade plena.  De qualquer modo, o cenário ficou até interessante com menos água porque pude ver o que tem por trás da cortina de ág

Inspiradora Cape Town

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Uma cidade democrática. Essa foi a minha percepção de Cape Town, na África do Sul. Me refiro aqui à cidade turística e não à vida dos que moram nessa pérola do litoral sul-africano. Fiquei por lá apenas cinco dias, pouco para desfrutar com calma de todas as atrações da cidade, mas suficiente para ficar com as melhores impressões. O que mais me conquistou na Cidade do Cabo foi a diversidade. A diversidade de paisagens, da gastronomia, dos vinhos, dos passeios, das atrações. Cape Town cabe perfeitamente no roteiro de viagem de quem busca conforto/luxo/tranquilidade como de quem quer aventura, esporte, natureza ou apenas desfrutar bons vinhos e ótima culinária. Ah, e a preço muito justo. Foi a minha primeira viagem à África e assumo que esperava algo menos desenvolvido/organizado. Tenho consciência de que estava num cartão-postal da África do Sul e que, normalmente, as coisas costumam ser melhores nesses locais. No interior do país deve ser bem diferente e a pobreza mais evidente. Mas